Me atice. Fale dos seus fetiches mais censuráveis, aqueles que acordam esse animal selvagem que me arranha por dentro, querendo sair e devorar o mundo. Venha me caçar e me encoleirar.
Me rasgue as roupas. Quero uma trilha sonora de tecidos arrancados às pressas, botões e fechos abertos sem cerimônia, sapatos sendo chutados para longe enquanto seu corpo avança sobre o meu. Rasgue meus medos, minha vergonha, me rasgue até a alma.
Me afogue com seus beijos demorados, me deixe sem ar enquanto sua língua enche a minha boca e suas mãos me prendem. Me sinta encharcar. Se afogue nas minhas águas.
Me enterre sob os seus ombros fortes, me aperte contra a parede fria, me deixe sem saída. Se enterre em mim. Fundo, quente, molhado, deliciosamente encaixado. Me faça dançar no seu ritmo, com as suas coxas entrelaçadas às minhas, com seu peito suado pressionando o meu.
Me arraste pra cama, me puxe os cabelos, me vire de bruços e avance com força por entre as minhas pernas. Me dome com seus movimentos ágeis, suas palavras sujas, suas mãos fortes estalando na minha pele. Me empurre até a beira dos meus limites. Empurre tudo. Me destrua. Me mate de prazer. Me faça sentir que estou viva.
Outro texto perfeito!
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Abusadinha! rs
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