Me olhe.
Veja nos detalhes do meu corpo a excitação que você provoca.
Me olhe até o meu olhar ficar meio torpe.
Até deixar meus lábios entreabertos, e então mordidos por meus dentes famintos de você.
Vê minha garganta engolindo em seco? Sou eu salivando de vontade.
Meu peito sobe e desce com a respiração que se altera.
Minhas mãos inquietas dobram dedos que querem te tocar.
Me olhe.
Observe o tecido de uma lingerie que quer ser aberta e carregada para o chão.
Veja os relevos de um corpo que quer se entregar ao seu.
Curvas que querem estar dentro das suas mãos.
Partes que querem ser cobertas pelos seus lábios.
Me olhe.
Desça o olhar até minhas coxas que se contraem, segurando a vontade.
Então me fale. Me atice até que eu comece a derreter.
E, então, me toque. Me encaixe em você. Me mova, se mova.
Continue me olhando. Nos olhos.
Enquanto sussurra ordens e me tateia. Me leia.
Mantenha seu olhar no meu, veja a centelha queimando.
Me olhe bem lá dentro, vá fundo, e enquanto me invade e me preenche, me olhe até que eu não me sustente mais.
Me olhe e não pare. Me olhe, me prenda, me acenda, me devore, me acabe.
Me olhe até que tudo que se vê sejam nossos corpos arqueando, o orgasmo chegando. Me olhe até que eu não consiga te olhar mais.